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Transportes: Semana de luta de 5 a 11 de outubro
Os sindicatos convocaram uma semana de ação e luta de 5 a 11 de outubro.
Segundo a Fectrans (Federação de sindicatos de transportes e comunicações da CGTP), o protesto começará “por assinalar nas empresas e junto do governo, o dia 5 de Outubro, segundo feriado roubado, que obriga a que aqueles que laboram nesse dia, o façam de borla”.
A semana de luta pode incluir greves e paralisações, de acordo com o que os trabalhadores decidirem em cada empresa.
A Fectrans assinala que a decisão foi tomada numa reunião das organizações de trabalhadores das empresas do setor, onde debateram “o estatuto jurídico das empresas públicas, a lei 59/2013, as perspetivas de orçamento de Estado para 2014 , as grandes opções do plano e as implicações que têm e que podem vir a ter na vida dos trabalhadores e nas empresas públicas”.
A Fectrans considera que “a recusa do governo em divulgar” o novo decreto-lei sobre o regime jurídico das empresas públicas, “não deixa de ser estranho, pelo que deixa a dúvida sobre a dimensão dos cortes nas remunerações, confirmados por Sérgio Monteiro, secretário de Estado que tutela o sector”.
As organizações dos trabalhadores do setor dos transportes consideram também que a lei 59/2013, “mais não é que outro instrumento para o governo continuar a reduzir os salários dos trabalhadores da função pública e do setor empresarial do Estado”.
Os trabalhadores do Metro de Lisboa já decidiram, entretanto, fazer uma greve de 24 horas num dia da semana de 5 a 11 de outubro. O dia exato será decidido em plenário dos trabalhadores da empresa.
Outras ações já marcadas para a semana de luta são: concentração/manifestação contra a privatização dos CTT a 9 de outubro e, para o mesmo dia, “ação europeia de ferroviários contra a aprovação do 4º pacote ferroviário, pela defesa do serviço público e pela melhoria da ligação entre Portugal e Espanha – esta ação será conjunta com o sindicato espanhol, em moldes a definir”.
Para dia 11 Outubro, está já prevista uma vigília, durante todo o dia, em frente ao ministério da Economia, em Lisboa.
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