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João Semedo acusa: “Governo é implacável com trabalhadores, pensionistas e reformados”

O coordenador do Bloco de Esquerda acusou o governo de ser implacável com trabalhadores, reformados e pensionistas e de ter “facilidades” para a banca e credores. Semedo considera que a decisão do governo, de reduzir 60% nos salários dos funcionários públicos expulsos para a mobilidade, viola o “princípio da confiança”.
O coordenador do Bloco de Esquerda acusou o governo de ser implacável com trabalhadores, reformados e pensionistas e de ter “facilidades” para a banca e credores - Foto de Paulete Matos

"Mais uma vez, o Governo tem mão dura, mão de ferro. É um Governo implacável com os trabalhadores, pensionistas e reformados. Ao mesmo tempo que corta 60% do salário a dezenas de milhares de trabalhadores da função pública corta 10% das reformas e pensões", afirmou nesta quinta-feira João Semedo, durante uma ação de campanha em Moscavide em que participou, acompanhado pelo candidato do Bloco à Câmara de Loures, Jorge Costa.

João Semedo afirmou ainda: "Ao reduzir o salário dos trabalhadores da Função Pública em cerca de 60% isto viola do meu ponto de vista o principio da confiança. Não basta dizer que se mantém o vínculo e retirar-se tudo aquilo que o vínculo dá, sobretudo aquilo que é essencial, a remuneração, o salário".

O governo pretende que os funcionários públicos expulsos para o chamado "regime de requalificação" recebam durante 12 meses 60% da sua remuneração e numa segunda fase 40%, com limites mínimo de 485 euros e máximo de 838,44 euros.

Segundo a agência Lusa e de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, a remuneração dos trabalhadores colocados neste regime, numa primeira fase, com duração de 12 meses, seguidos ou interpolados, será "correspondente a 60% da remuneração base auferida na categoria de origem, com um teto máximo de três Indexantes de Apoio Social (IAS) [1257,66 euros] e um teto mínimo correspondente à remuneração mensal mínima garantida (RMMG) [485 euros]".

O governo decidiu também cortar as pensões em 10% do seu montante, a partir de 600 euros.

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