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Americanos espiaram a petrolífera brasileira Petrobras

Revelações feitas pelo programa “Fantástico” da TV Globo demonstram que a NSA espiou a petrolífera brasileira Petrobras, uma das maiores empresas do país. A empresa detém informações que valem milhões de euros.

A petrolífera brasileira Petrobras, uma das maiores empresas do país, foi alvo de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA). A revelação foi feita no programa “Fantástico” da TV Globo, tendo como base documentos revelados por Edward Snowden.

Segundo a reportagem, a apresentação da própria agência de espionagem, usada para treinar novos agentes, mostra que esta espia redes de computador privadas, como a da Petrobras. A referência à empresa surge logo no início do documento. Para além da Petrobras, aparecem nomes de outras empresas como a Google, a diplomacia francesa e a rede Swift, a reguladora de transações financeiras internacionais.

Não é, no entanto, possível determinar há quanto tempo a gigante brasileira é espiada, nem mesmo que tipo de informação foi recolhida pelos norte-americanos. Todavia o programa da “Globo” relembra que a empresa detém informações que valem milhões de euros, como as que se referem ao pré-sal.

A peça televisiva avançou ainda que, no próximo mês, o governo brasileiro vai promover o leilão de exploração do Campo de Libra, na Bacia de Santos, que faz parte do pré-sal. Segundo a Globo, dependendo das informações da Petrobras a que a NSA teve acesso, participantes da disputa podem ter vantagens no leilão.

Este documento da Agência de Segurança Nacional está classificado como “ultrassecreto” e, segundo o “Fantástico”, foi apenas divulgado junto de cinco países aliados – para além dos EUA, Inglaterra, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.

A NSA diz não espiar empresas estrangeiras com o intuito de favorecer empresas americanas, mas esta apresentação de treino para novos agentes, coloca em causa a versão oficial da agência de espionagem americana.

Em nota à Rede Globo, a NSA negou o roubo de informações de companhias estrangeiras. A Petrobras não quis comentar.

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