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José Soeiro defende criação de plano para a igualdade de género no Porto

O cabeça de lista da candidatura “E se virássemos o Porto ao contrário?” defende um plano municipal para a igualdade de género, tendo como “âncora” a reabilitação urbana.
José Soeiro e José Castro - Foto da página "E se virássemos o Porto ao contrário?" no facebook

Numa visita à sede da associação UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta realizada nesta quinta-feira, José Soeiro afirmou: “O próximo executivo [municipal] tem que se implicar na questão do combate pela igualdade de género”.

Segundo a agência Lusa, José Soeiro disse que “uma política municipal para a igualdade de género tem que ter na habitação resposta e há dinheiro para isso”, defendendo que metade dos cerca de 40 milhões de euros arrecadados com o IMI (imposto municipal sobre imóveis) deve ser canalizada para a reabilitação urbana. Soeiro frisou que a existência de um banco de habitações municipais “é essencial” para dar resposta a situações de violência doméstica.

A coordenadora do centro de atendimento e apoio a mulheres vítimas de violência doméstica da UMAR, Ilda Afonso, salientou à comunicação social que existe uma lei, ainda não regulamentada, que prevê que as vítimas de violência doméstica tenham prioridade no acesso à habitação social, lamentando que a Câmara do Porto “não reconheça essa prioridade”.

O cabeça de lista da candidatura “E se virássemos o Porto ao contrário?” destacou que “a violência de género tem estado ausente da campanha eleitoral, mas não devia, porque não existe uma sociedade justa sem igualdade”.

José Soeiro frisou também que a criação de um plano para a igualdade “beneficia de verbas do QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional]” e considerou ser “um desperdício” o Porto não o ter feito.

José Castro, atual deputado municipal e mandatário da candidatura “E se virássemos o Porto ao contrário?”, referiu ainda que a autarquia pode criar a figura de conselheira/o para a Igualdade de Género, que “consta numa resolução do Conselho de Ministros” e criticou: “Não é aceitável esta insensibilidade que temos notado neste executivo, que tem sido completamente alheio às sucessivas chamadas de atenção”.

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