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Brasil: Assassinado um biólogo que denunciava crimes ambientais

Com marcas de tiros na cabeça, foi encontrado morto na passada terça-feira, o biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez, de 49 anos, que denunciava crimes ambientais. O seu corpo foi encontrado numa queda de água no Parque estadual Cunhambebe, em Rio Claro, Estado de Rio de Janeiro no Brasil.

O delegado da 168ª Delegacia de Polícia, Marco Antônio Alves, que investiga o caso, afirmou ao jornal “O Globo” que as denúncias ambientais que o biólogo fazia na região são os motivos mais prováveis para o assassinato.

No depoimento à polícia, a viúva de Gonzalo, Maria de Lurdes Pena Campos, afirmou que ele brigava com caçadores e palmiteiros ilegais na região. Gonçalo vivia num sítio dentro do parque estadual Cunhambebe, unidade de conservação administrada pelo Inea.

Ao jornal espanhol “El Pais”, Maria de Lurdes afirmou que não tem dúvidas sobre o assassino de seu marido ser algum dos inimigos que ele fez por denunciar crimes contra o meio ambiente.

Gonzalo, desaparecido desde a tarde de domingo, foi encontrado por um vizinho na manhã de terça-feira, 6 de agosto. Ele retirou o corpo da água, cobriu a vítima com folhas de bananeiras e saiu para chamar a polícia, que já havia sido informada do desaparecimento por Maria de Lurdes.

A polícia espera o resultado da autópsia do Instituto Médico Legal (IML) e da análise de imagens de uma câmara de vídeo do Inea para continuar as investigações para tentar apurar a autoria do assassinato do biólogo.

Artigo de “O Eco” divulgada por Instituto CarbonoBrasil

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