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Ação de solidariedade com trabalhadores do Minipreço que aderiram à Greve Geral
A loja do Minipreço da Rua Miguel Bombarda, no Porto, não abriu no passado dia 27 de junho, dia da Greve Geral, porque quatro dos sete trabalhadores fizeram greve.
Aos quatro trabalhadores precários foram entregues, presencialmente, cartas de transferência para lojas fora do concelho do Porto, longe do local de residência. A administração do Minipreço diz, segundo a Lusa, que não se tratou de retaliação, mas apenas de uma medida decorrente da “política interna de transferência de trabalhadores, que acontece várias vezes ao longo do ano e que, num período de férias, é ainda mais frequente”. Porém, aos próprios trabalhadores foi dito, quando lhes entregaram as cartas, que a transferência era uma consequência da participação na Greve Geral.
No Porto, gerou-se um movimento de solidariedade com os 4 trabalhadores, que tem denunciado a atuação anti-democrática do Minipreço, pede o “preenchimento massivo do livro de reclamações contra as medidas persecutórias da administração” e apela “ao boicote às compras” naquela loja.
Segundo a Lusa, num comunicado não assinado, que acusa o Minipreço de “discriminar e perseguir trabalhadores grevistas”, é afirmado: “É hora de ensinar à administração do Minipreço, e a outras, que quem ataca um de nós, ataca-nos a todos”.
Para esta quinta-feira, 25 de julho, às 19 horas está convocada uma concentração em frente à loja do Minipreço.
O site da associação Precários Inflexíveis manifesta a sua solidariedade com os trabalhadores e com as ações de protesto e anuncia: “Outros protestos de solidariedade estão a ser organizados pelo país. Em Lisboa, a concentração está marcada [para esta quinta-feira] para as 19h na Rua Carlos Mardel, 49, frente ao Mercado de Arroios”.
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