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Enfermeiros em vigília contra aumento de horário de trabalho
Na passada segunda-feira, os dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) reuniram com o ministério da saúde, tendo-lhes sido apresentada a contraproposta ministerial ao caderno reivindicativo que tinham apresentado.
O presidente do SEP, José Carlos Martins, declarou à Lusa: “O Ministério da Saúde continua a não assumir politicamente a manutenção das 35 horas de trabalho semanais para os enfermeiros e nem sequer admite a possibilidade de que as cinco horas adicionais sejam adstritas às áreas de formação ou outras que não impliquem prestação direta de cuidados”.
O SEP irá ainda apresentar uma contraproposta e reunirá com o ministério no próximo dia 31 de julho.
José Carlos Martins em declarações à Lusa lamentou que o ministério não admita aumento salarial que compense o aumento do horário de trabalho para as 40 horas semanais.
Sobre o reposicionamento salarial dos enfermeiros com contrato individual de trabalho, José Carlos Martins disse à Lusa: “O Ministério está a disponível para negociar essa igualização do salário pelos enfermeiros da função pública, mas expressa que essa passagem tem de ser faseada ao longo de três anos e isso para nós é também totalmente inaceitável”.
O presidente do SEP diz que existem ainda outros “problemas identificados” no caderno reivindicativo dos enfermeiros a que o ministério não responde.
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