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Moção de censura chumbada com votos contra da maioria governamental

A moção de censura apresentada pelo Partido Ecologista os Verdes (PEV) foi chumbada com 131 votos contra e 87 a favor, contando com o apoio de todos os partidos da oposição. Após a votação, e antes do encerramento dos trabalhos, vários deputados socialistas abandonaram o hemiciclo, enquanto os deputados do PSD e CDS-PP aplaudiam de pé.
Durante o debate plenário, Passos Coelho garantiu que "assim que o Presidente da República entender que o esforço que convidou os três partidos a realizar" chegou a uma "solução positiva", irá implementar a proposta de remodelação que atribui a Paulo Portas o cargo de vice-primeiro-ministro.
"Não há ninguém no Governo que não esteja em plenitude de funções", adiantou Passos Coelho, sublinhando que "nesta altura" a estabilidade "é um meio precioso".
Já Paulo Portas defendeu que a rejeição da censura no Parlamento serve "como uma espécie de moção de confiança" e garantiu que a maioria governamental "tem pretensão de concluir o programa” imposto pela troika.
Na intervenção no debate da moção de censura ao governo, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou que “com este governo não há limites para a destruição”, salientou que a escolha é “entre a salvação do governo ou a salvação do país” e frisou: "É preciso abandonar este pântano da salvação de um Governo falido" (ler artigo "É preciso abandonar este pântano da salvação de um Governo falido").
"Esta maioria é revogável, não é irrevogável. Se tiver dúvidas sobre isso basta olhar para o seu lado direito", afirmou, por sua vez, João Semedo. O coordenador bloquista salientou ainda que o Presidente da República conseguiu o que a maioria de direita andou a tentar durantes dois anos: incluir o PS na política de austeridade.
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