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"É preciso abandonar este pântano da salvação de um Governo falido"

Na intervenção no debate da moção de censura ao governo, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou que “com este governo não há limites para a destruição”, salientou que a escolha é “entre a salvação do governo ou a salvação do país” e frisou: "É preciso abandonar este pântano da salvação de um Governo falido".
Catarina Martins denunciou que este é “um governo que diz uma coisa e faz outra” e alertou que “a continuar este caminho a recessão em 2014 será ainda pior”

Catarina Martins começou por salientar “Estamos no décimo oitavo dia sem governo e a escolha que se põe hoje perante nós é a escolha entre a salvação do governo ou a salvação do país”.

Catarina Martins denunciou que este é “um governo que diz uma coisa e faz outra” e alertou que “a continuar este caminho a recessão em 2014 será ainda pior”.

Referindo que o governo não tem credibilidade nem “externa” nem “interna”, a coordenadora do Bloco afirmou que o velho sonho do PSD se transformou em “um governo, uma maioria, um presidente e um pântano”, tornando-se no "pesadelo do país”.

Catarina Martins denunciou também que o “governo está já a renegociar o segundo resgate”, alertando que uma renegociação por um governo sem credibilidade e ao “modo dos credores” é “mais transferência do trabalho para o capital”, mais destruição do Estado Social e do emprego.

A coordenadora do Bloco criticou ainda António José Seguro que “encontra um governo inanimado e parece insuflar-lhe vida”, acusou o governo que “a cada dia que passa (...) mais parece o Pinóquio”, enredando-se em novas mentiras para tapar as antigas e sublinhou “a escolha tem de ser eleições, para um governo que faça a renegociação da dívida em nome do país”.

Catarina Martins vs P. Coelho:"É preciso abandonar este pântano da salvação de um Governo falido"

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