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Troika destruiu 500.000 empregos
O desemprego atingirá este ano proporções dramaticamente gigantescas em Portugal. E a destruição de postos de trabalho continuará a bater os recordes mais negativos.
O jornal “Diário de Notícias” sublinha que “já este ano Portugal terá menos pessoas empregadas do que em 1960” e que “o período de ajustamento da troika apagou do mercado cerca de 500 mil empregos”.O jornal salienta ainda que Portugal terá este ano 4.432.000 postos de trabalho e, em 2014, 4.375.000, valores inferiores a 1960, quando Portugal tinha 4.465.000 empregos. De acordo com as previsões do Banco de Portugal, o número de empregos cairá este ano 4,8% e continuará a cair em 2014.
O Banco de Portugal prevê agora que em 2013 sejam destruídos 222.500 empregos e em 2014 57.400. Em 2012, terão sido destruídos mais de 200.000 postos de trabalho. As atuais previsões agravam as previsões anteriores.
A OCDE divulgou nesta terça-feira que prevê uma subida da taxa de desemprego em Portugal para 18,6% no final de 2014, tendo esta taxa, inferior à realidade, atingido 17,6% em maio de 2013.
É neste quadro que o governo PSD/CDS-PP e a troika querem despedir muitos milhares de trabalhadores na administração pública, agravando dessa forma ainda os números brutais do desemprego em Portugal.
Comments
acho isto um espanto ainda
acho isto um espanto
ainda dizem q não há crise do capitalismo e q o sistema está para durar
É um facto que este governo
É um facto que este governo tem tido muita falta de imaginação e capacidade para contornar os problemas da dívida. Ninguém duvida que seria difícil, para qualquer governo, resolver o problema da dívida e do défice. Por isso mesmo, os governantes deviam essencialmente ser pessoas com capacidade e soluções, para além do comum e do imaginável, diferentes, nomeadamente quando se trata de assumir a liderança em nome da maioria dos cidadãos. Os políticos que chegam ao governo, independentemente da cor política, supostamente,deveriam ser cidadãos com algumas capacidades especiais, diferentes do comum. Todos temos consciência que esses cidadãos existem, e estariam dispostos a assumir essa responsabilidade. Infelizmente, o catálogo de escolhas democráticas que os partidos nos oferecem não tem sido rico nesta matéria, nem nos tem dado grandes possibilidades de escolha, e isto acontece quer à esquerda quer à direita. Não sendo uma crítica - antes um desabafo -, diria que o Bloco reúne a simpatia de um conjunto de intelectuais e pessoas dessas, muitas com ideais 'moderados' de esquerda, que podiam constar no catálogo de pessoas do Bloco, com real capacidade para dar a volta aos problemas do nosso país. O problema é que essas pessoas, como em tempos, veem no Bloco uma alternativa política, mas não uma solução governativa. Num momento como este, como o que estamos a passar, não seria difícil imaginar uma volta política de 360º, no campo político nacional, nomeadamente, pensando nas próximas eleições legislativas. E se a solução não está, como está visto, nem no PS, nem no PSD e nem no CDS, pergunto: - de que é que estão à espera? Será que ninguém, dentro do Bloco, consegue perceber que tal como já aconteceu em momentos áureos do Bloco, com o Francisco Louçã, este pode ser o momento! A não ser que a democracia também já esteja suspensa dentro dos partidos (em alguns não tenho dúvidas disso...), o Bloco tem condições, como nunca, de poder avançar com um desses políticos, 'moderados' de esquerda, sensato e realista, que possa ser olhado pela maioria dos portugueses e portuguesas como uma solução de liderança. Isto é utópico? Talvez! Mas, ainda assim, há que se ser ambicioso, se se quer efectivamente ser uma solução (ou parte dela) para Portugal. Chega de estar na retranca! E chega de demagogia, ou antes, chega de radicalismos de esquerda - que não são soluções governativas e afastam a maioria dos cidadãos que ainda acreditaram haver soluções de esquerda para o país, alternativas ao neoliberalismo dominante. Antes prefiro um neoliberalismo de esquerda (por falta de alternativas), conduzido por quem tem consciência da realidade atual, global, do que soluções ideológicas de esquerda, que nunca vão passar da contestação e do papel secundário, pois não será Portugal, novamente, como no passado, que vai conseguir mudar o mundo - mas o Bloco pode mudar Portugal!
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