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Desemprego aumenta e taxa de desemprego jovem chega a 42,2%

O desemprego continua a aumentar, tendo subido 6,8% em junho em relação a um ano antes, segundo o IEFP. Em 2012, a taxa de desemprego jovem chegou a 37,7% e continua a subir pois em maio chegou a 42,2%, segundo o Eurostat. Nos primeiros cinco meses deste ano, os despedimentos coletivos aumentaram 46,9%, atingindo 32 pessoas por dia.
Taxa de desemprego jovem chegou a 37,7% e continua a subir pois em maio chegou a 42,2% - Imagem de Paulete Matos

O desemprego continua a subir. Segundo a informação mensal do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) referida pela agência Lusa, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em junho era de 689.933, o que representa um aumento de 6,8% em relação ao mesmo mês de 2012.

Taxa de desemprego jovem atinge 42,2%

Em 2012, segundo o Eurostat, a taxa de desemprego juvenil em Portugal atingiu os 37,7%, a quarta maior taxa de desemprego juvenil da União Europeia. Segundo o gabinete de estatísticas da UE, mais de seis em cada dez jovens portugueses não trabalhavam nem procuravam emprego.

Em 2013, a taxa de desemprego jovem em Portugal tem continuado a aumentar e, em maio (últimos dados divulgados pelo Eurostat), chegou já a 42,2%.

No total, 62,1% dos jovens portugueses eram economicamente inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego), um valor superior à média da UE a 28, que se situou nos 57,4%.

Segundo o Eurostat, o número total de jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos totalizou 1.128.000 em 2012, dos quais 266.000 tinham emprego, 161.000 estavam desempregados e 701.000 eram economicamente inativos.

A taxa de desemprego jovem em Portugal era, em 2012, a quarta maior da UE a 28, depois de Grécia (55,3%), Espanha (53,2%) e Croácia (43%). Esta taxa também é superior à média da UE, que é de 23%.

Despedimentos coletivos lançam no desemprego 32 pessoas por dia

De janeiro ao fim de maio de 2012, os processos de despedimento coletivo atingiram 4.808 trabalhadores, o que significa um aumento de 46,9% em relação a igual período de 2012.

A agência Lusa refere que dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) apontam que o número de empresas que recorreram ao despedimento coletivo aumentou também 30% até maio (de 387 para 482).

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo foi a região mais afetada por estes processos, com 248 empresas a dispensar funcionários por despedimento coletivo, num total de 2.559 trabalhadores, seguindo-se o Norte, com 167 empresas e 1.597 despedimentos.

Os despedimentos coletivos atingiram mais as micro e pequenas empresas (376), que resultaram em 2.126 despedimentos, seguidas das médias (105) e grandes (22).

Em 2012, 1.129 empresas recorreram ao despedimento coletivo, tendo lançado no desemprego 10.488 pessoas.

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