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Enfermeiros em greve a 9 e 10 de julho
A carência de Enfermeiros e “vínculos precários”; as desigualdades salariais; a não aplicação das compensações, legalmente consagradas, pelo exercício de funções em condições particularmente penosas a todos os enfermeiros, a não atribuição do mesmo número de dias de férias a todos os enfermeiros; e a existência, em algumas Instituições, do regime de trabalho de 40 horas semanais para alguns Enfermeiros, são parte dos problemas com que estão confrontados os enfermeiros e que são elencados no pré aviso apresentado pelo SEP.
Segundo sublinha o documento, “é inadmissível que o Governo pretenda agravar estes problemas, condições de trabalho e de vida dos enfermeiros, através dum novo pacote de medidas para toda a Administração Pública”, que visa impor, entre outros, “um horário mínimo de 40 horas semanais, sem qualquer acréscimo remuneratório” e “despedir trabalhadores, incluindo enfermeiros, através dos diplomas denominados eufemisticamente 'sistema de requalificação' e 'rescisões por mútuo acordo'".
O SEP adianta que o Ministério da Saúde não cumpriu o compromisso assumido perante o sindicato, no sentido de agendar uma reunião entre 17 e 25 de junho para discutir um conjunto de problemas que constam do caderno reivindicativo já entregue a esta entidade, e frisa que a não realização do protesto depende do governo estar disposto a discutir no setor esta e outras matérias, e da sua abertura para se aproximar às exigências dos enfermeiros.
Para além da paralisação, está ainda agendada uma concentração em frente ao Ministério da Saúde, pelas 11h de dia 10 de julho.
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