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Ministros do CDS podem apresentar demissão nesta quarta-feira

Segundo vários órgãos de comunicação, Assunção Cristas e Pedro Mota Soares irão apresentar a demissão nesta quarta feira. Em declaração política, João Semedo considerou que uma das razões da atual crise política é “o jogo político de passa-culpas entre PSD e CDS, de transferência de responsabilidades pela situação em que ambos deixaram o país”.
Assunção Cristas e Pedro Mota Soares irão primeiro explicar as razões do seu pedido de demissão do governo à comissão executiva do CDS-PP e, posteriormente, apresentarão as demissões a Passos Coelho

Segundo TVI 24 e TSF, os ministros do CDS, Assunção Cristas e Pedro Mota Soares, irão primeiro explicar as razões do seu pedido de demissão do governo à comissão executiva do CDS-PP e, posteriormente, apresentarão as demissões a Passos Coelho.

Paulo Portas apresentou a sua demissão nesta terça-feira na sequência da demissão de Vítor Gaspar e rejeitando a nomeação de Maria Luís Albuquerque para nova ministra das Finanças. O líder do CDS sublinhava na carta de demissão que a decisão "é irrevogável".

Porém, Passos Coelho na declaração ao país disse-se surpreendido com a demissão de Portas, ignorou a afirmação do líder do CDS sobre a irrevogabilidade da sua demissão e, acenando com o fantasma do instabilidade e do colapso, afirmou que seria precipitado aceitar o pedido de demissão de Portas.

A demissão dos dois restantes ministros do CDS-PP, a confirmar-se, virá mostrar que “o governo está ferido de morte” e que “esta coligação desapareceu”, como salientou João Semedo em declaração política.

Nessa declaração, o coordenador do Bloco de Esquerda destacou ainda que a “crise política tem uma dupla origem”. Primeira, “a política de austeridade que PSD e CDS sempre defenderam e praticaram”. Segunda, “o jogo político de passa-culpas entre PSD e CDS, de transferência de responsabilidades pela situação em que ambos deixaram o país”.

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