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Estivadores de Lisboa anunciam nova greve de um mês

Presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul acusa os patrões de não cumprirem regras nenhumas, e de denunciaram o contrato coletivo de trabalho e uma série de protocolos assinados.
A greve será feita, nas duas primeiras semanas, durante uma hora no primeiro turno; nas duas semanas seguintes, a paralisação será de horas também no primeiro turno. Foto de Paulete Matos

Os estivadores do Porto de Lisboa vão entrar novamente em greve a partir de 25 de junho e durante quatro semanas, anunciou o presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, António Mariano, à agência Lusa.

A greve será feita, nas duas primeiras semanas, durante uma hora no primeiro turno; nas duas semanas seguintes, a paralisação será de horas também no primeiro turno.

"Os patrões denunciaram o contrato coletivo de trabalho e uma série de protocolos assinados nas últimas duas décadas, não cumprem regras nenhumas, nomeadamente, no que se refere às regras de prioridade de contratação que não estão a ser respeitadas", explicou António Mariano.

O sindicalista denunciou que "já houve situações em que houve trabalhadores estranhos à atividade portuária que foram utilizados, colocando em risco as pessoas que trabalham" no porto.

A greve, explicou António Mariano, vai ser executada "essencialmente pelos trabalhadores do Porto de Lisboa, salvaguardando que "se eventualmente houver desvios de carga, os trabalhadores de Setúbal e da Figueira da Foz não vão recolher essa carga".

Governo ameaça

O Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, apelou aos estivadores para que suspendam a greve no Porto de Lisboa, afirmando que esta “vai ser um problema nesta recuperação e podem estar em causa os postos de trabalho", afirmou.

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