Marx e Engels tinham 29 e 27 anos, respetivamente, quando marcaram a história do mundo com a força material que o Manifesto projetou no movimento operário, de milhões e milhões de trabalhadores e intelectuais que desfraldaram o curso do marxismo como bandeira de emancipação em revoluções ganhas e perdidas. Por Luís Fazenda.
Este artigo é um apelo. Certamente, muitos cidadãos vão assinalar os 45 anos da Constituição, também a 2 de abril. Antes disso, e até para isso, podemos recordar Max em homenagem nacional.
Se o conteúdo do Orçamento não é essencial para Boaventura de Sousa Santos, isso só pode ser por uma de duas razões: ou o OE 2021 e a vida social são irrelevantes para Boaventura, ou o debate que procurou fazer com o Bloco de Esquerda deslocou-se do seu campo real, o do próprio Orçamento, porque o conteúdo deste atrapalha a defesa da tese de Boaventura.
A larguíssima maioria dos partidos da Esquerda Europeia e o próprio "Partido" em si condenaram a fraude eleitoral, a repressão e manifestam-se a favor de uma solução pacífica que corresponda à autodeterminação democrática do povo da Bielorrússia. Isso não quer dizer validar sanções da União Europeia, que, aliás, no seu seio tem muito com que se preocupar com o avanço da extrema-direita e dos Orbán. Artigo de Luís Fazenda.
A redução dos debates quinzenais, que garantem muita da centralidade parlamentar do debate político nacional, é um regresso ao pensamento antiparlamentar de Cavaco Silva e um retrocesso à instituição do debate mensal com António Guterres.
É lamentável que o PS, pela segunda vez, não patrocine nenhuma candidatura a Belém, faltando descaradamente ao jogo democrático apenas para evitar algum revés indireto do primeiro-ministro num pleito que nem sequer condiciona a ação governativa.
A tentativa de Corbyn de aderir ao Brexit sem alienar os "remainers" reflete, nessa moderação ambígua, a perceção de que uma maioria social estava farta da política neoliberal da Alemanha e da França.
O PSOE, e essa é a questão de fundo, se continua submisso à monarquia e hostil aos nacionalismos subordinados, não tem espaço para liderar qualquer bloco progressivo para uma transição histórica no Reino de Filipe VI e, fatalmente, comprime a UP.
António Costa apoia os entendimentos de Merkel e Macron, conservadores e liberais, no espaço da UE. Pelos mesmos dias, o primeiro-ministro aproveitou o debate do Estado da Nação para mostrar o amor assolapado que dedica à geringonça caseira.