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Movimentos acusam governo de destruir o país
"Estamos num país de loucura onde tudo é permitido"
A dirigente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!) afirmou que os reformados são o "alvo preferencial" do Governo e que as restantes medidas são "o descalabro na Função Pública". "Isto tem de ter algum fim. Não podemos continuar a viver nesta situação”, defendeu Maria do Rosário Gama, frisando que "estamos num país de loucura onde tudo é permitido". A APRe! garantiu que irá combater os novos cortes nas pensões recorrendo a todas as instâncias judiciais, ao combate na rua, junto do poder político e com denúncia internacional.
Novas medidas de austeridade são "golpe contra o Estado Social"
Representantes do Congresso Democrático das Alternativas (CDA) criticaram a "espiral de harmonização do retrocesso civilizacional" em que consistem, na sua opinião, as "medidas de poupança no Estado Social" preconizadas pelo Governo da maioria PSD/CDS-PP.
"As medidas apresentadas, não significam efetiva poupança, mas sim um golpe profundo no Estado Social, em termos quantitativos e de qualidade”, afiançou o antigo dirigente da CGTP, Carvalho da Silva.
"Passos Coelho apresentou um plano de continuação de destruição do país”
No seu site, a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis (ACP-PI) acusou Passos Coelho de “num discurso que começou no vazio e acabou nas ameaças”, apresentar “um plano de continuação de destruição do país”, escolhendo como alvos primordiais os funcionários públicos e os pensionistas.
O primeiro ministro “lidera um executivo sem qualquer sustentação social, que desmente a cada acção o seu programa de governo e aquilo que prometeu a todos quantos votaram em si”, avançou a ACP-PI.
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