Helena Pinto

Helena Pinto

Dirigente do Bloco de Esquerda. Vereadora da Câmara de Torres Novas. Animadora social.

A comunicação de Cavaco Silva ao país, onde indigitou Passos Coelho como Primeiro-Ministro, trouxe-me à memória o sistema de castas, esse sistema violentamente discriminatório.

Luaty Beirão, preso, protesta, faz-se ouvir, colocando a sua vida em risco. É completamente inadmissível que Portugal, país com especiais relações com Angola, membro da CPLP não faça ouvir a sua voz em defesa da Liberdade e dos Direitos Humanos.

Há decisões políticas cujas repercussões condicionam por muitos anos as opções e as escolhas dos órgãos autárquicos. É o caso do contrato de concessão assinado pela Câmara de Torres Novas com a Construtora Lena para a construção, exploração e gestão de um parque semi-subterrâneo.

Não conseguem aceitar que perderam no voto popular e persistem em apontar o dedo às mulheres e em penalizá-las, porque consideram que elas são culpadas! Não. Não voltaremos atrás!

Não há palavras suficientes para descrever aquilo a que assistimos hoje no Bairro de Santa Filomena, na Amadora. As retroescavadoras entraram no bairro e levam tudo pela frente. Não é a primeira vez.

O medo não se imporá à democracia. Os mercados não esmagarão a liberdade. Angela Merkel e os seus aliados não se substituirão às cidadãs e aos cidadãos gregos. A mudança na Grécia é fator de esperança para a Europa, para os países do sul e em especial para Portugal.

O Governo tem preferido alugar automotoras a Espanha em vez de utilizar a EMEF para fazer a modernização das existentes em Portugal. As automotoras alugadas a Espanha são material que a própria Renfe já retirou de circulação.

A privatização da Empresa Geral de Fomento é um mau negócio e negativa do ponto de vista económico. São décadas de investimento público que o Governo quer agora desbaratar.

A situação a que temos assistido em matéria de incêndios não pode continuar. O primeiro passo é recusar que esta realidade seja a “nova normalidade”. São necessárias medidas corajosas.

Nunca foi fácil defender uma mulher vítima de violência. Existem advogadas e também alguns advogados, mas sobretudo mulheres, que se empenham na sua defesa no Tribunal. Uma destas mulheres, advogada, morreu às mãos de um agressor e por isso mesmo convoca a nossa responsabilidade coletiva.