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Acidentes e doenças laborais matam uma pessoa por dia em Portugal
A cada dia que passa, um trabalhador morre em Portugal vítima de acidentes profissionais ou doenças laborais, registando-se ainda um elevado número de acidentes que geram “incapacidades temporárias ou permanentes, com pesados custos económicos e sociais para as pessoas e a sociedade em geral”, alerta a Autoridade para as Condições do Trabalho.
A ACT já tinha chamado a atenção, no passado, para os potenciais efeitos da crise económica no crescimento dos acidentes de trabalho. A crescente precarização da estrutura laboral tem levado as empresas a desinvestir na formação dos trabalhadores e, paralelamente, na prevenção de acidentes.
O maior número de vítimas mortais continua a registar-se no setor da construção civil, mas o setor económico com maior incidência de acidentes mortais, por trabalhador, é a indústria extrativa.
A nível mundial, adianta a ACT, os números da Organização Internacional do Trabalho apontam para "mais de dois milhões de mortes relacionadas com o trabalho". As doenças profissionais, acrescenta a Autoridade para as Condições no Trabalho, "continuam a ser, a nível mundial, a causa principal das mortes relacionadas com o trabalho".
"No conjunto de quatro anos, de 2005 a 2008, tivemos cerca de 14 mil casos de doenças profissionais certificadas, com relevância para as provocadas por agentes físicos e as do aparelho respiratório", indicou à Lusa a diretora do Centro Local do Alentejo Central da ACT, Ana Isabel Machado.
Os números relevados pela ACT chegam num momento em que surgem várias notícias da ação concertada das empresas seguradoras para fazer disparar o custo dos seguros de trabalho. O aumento do desemprego, bem como o elevado número de acidentes profissionais e a concorrência no setor, são os responsáveis pela existência de muitas seguradoras que já não terão provisões para cobrir os riscos. A informação consta de um documento Instituto de Seguros de Portugal que tem vindo a ser notícia e que está na origem de uma ação concertada das empresas de seguros para subir os custos dos seguros laborais.
Comments
Boa tarde eu so um desses
Boa tarde eu so um desses trabalhador que em fevereiro rebentou um musculo do braco direito e tinha a operacao marcada para 4 de abril e a companhia de seguro nao auterisou e deu-me alta para ir trabalhar tanho tanho dores por vezes fortes e o musculo dormente isto que esta a acontecer e a vergonha da demucracia portuguesa e triste para quem tem 63 anos e que tem que trabalhar para nao ir mendigar se tiverem duvidas eu tanho decumentos que da ver que e verdade o que digo so mais uma coisa um funcionario do seguro disse au medico que me acompanhou que eu aleigei-me mas nao foi a trabalhar o meu patrao paga para eu andar a brincar deve ser e triste mas e verdade sem mais um obrigaba.
Se o jornalista percebesse
Se o jornalista percebesse algo sobre seguros saberia que o dinheiro dos prémios de seguro é dos segurados. Os resultados das seguradoras em acidentes de trabalho estão muito deficitários e isto não é sequer mencionado no texto.
Basicamente, é um texto parcial e que não informa. Manter os resultados negativos prejudica os acionistas mas tambem os segurados pois pode provocar a falencia da seguradora.
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