Metade da população mundial vai votar no próximo ano e, pela primeira vez na história da Humanidade, pode vir a ser alvo de tecnologias que determinem o discurso da eleição.
A imersão na colmeia digital já conseguiu resultados potentes. A vida virtual é uma ansiedade, altera-nos a noção de tempo, promove a multiplicidade de tarefas.
O pesadelo de saber tudo sobre toda a gente é um grande objetivo comercial e é de lembrar que esta é uma realidade que a história do capitalismo moderno nunca conhecera até hoje.
As previsões do BCE estavam erradas quando Lagarde e os Governos europeus garantiram que a inflação era um fenómeno “temporário” e, após verificarem o desvio, continuaram a prever que ia baixar.
No fim de semana de debates de 8 a 10 de setembro em Viseu, o economista Francisco Louçã apresentará o painel “Seis imagens que levam da utopia à distopia”.
Algumas das razões para as oscilações nas lideranças na América Latina podem ser medidas por dois exemplos de tiranos, o de Salvador, Nayib Bukele, e o da Nicarágua, Daniel Ortega.
Javier Milei é o surpreendente vencedor das eleições primárias argentinas. No estilo, é uma imitação superlativa de Trump e Bolsonaro. No conteúdo, é portador de um liberalismo arrasador.
O livro de Copérnico, “esse mesmo”, a ciência que resultava do pensamento livre baseado em factos, só foi autorizado pelo Vaticano cerca de 300 anos depois da sua publicação.
Está incrustada no Vaticano uma cultura que, para além da crença religiosa, é uma potência. Francisco quer mudar os pontos cardeais da sua casa. É o que lhe devemos.
O medo é uma força eleitoral. Vai ser usado mais intensamente e alimenta-se a si próprio numa espiral infindável. O que o centro não procura é o fim do medo: a segurança para a vida da gente.