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Manifestação proibida em Bruxelas por causa da "mobilidade" dos chefes da UE

Trata-se de uma decisão baseada em argumentos "nada habituais e repreensíveis", consideram os eurodeputados, entre os quais Marisa Matias e Alda Sousa, recordando que a liberdade de reunião e manifestação são direitos fundamentais em toda a Europa. Além disso, afirmam, como "hóspede das instituições europeias, a cidade de Bruxelas deve encontrar os recursos para permitir aos cidadãos fazerem uso dos seus direitos, como o de expressar as suas opiniões políticas em espaços públicos". A polícia de Bruxelas invocou também a "falta de recursos", além da defesa da "mobilidade" dos governantes europeus participantes no Conselho Europeu de 14 e 15.
A manifestação enquadrava-se no conjunto de ações de protesto contra a austeridade e pela criação de emprego marcadas de quarta a sexta-feira na capital belga, os "dias de ação" contra a Cimeira Europeia da primavera.
"A nossa democracia contra a austeridade deles" é o lema geral do conjunto de iniciativas. Na quarta-feira prevê-se uma "volta da austeridade", visita simbólica e "subversiva" às instituições europeias, "os lobbies financeiros e industriais" da Europa. Às oito da noite está marcada uma assembleia popular na sede dos Fora European Spring. A manifestação de dia 14, entretanto proibida, foi agregada à concentração sindical marcada durante toda a tarde no Parque do Cinquentenário. Sexta-feira decorrerá uma "manifestação contra a violência policial" na Place Fontainas, a partir das 18 horas.
A semana de protesto é coordenada pelo grupo Dias de Ação por uma Primavera Europeia.
Notícia publicada no site do grupo parlamentar europeu do Bloco de Esquerda
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