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Greve da TAP atinge o pleno, convocada por 12 sindicatos

"Os oito sindicatos já representavam mais de 90% dos trabalhadores, mas com estes quatro [sindicatos] a adesão é plena", afirma o dirigente sindical André Teives, considerando que "é sintomático" da contestação dos trabalhadores. A greve está marcada para 21 a 23 de Março.
O pré-aviso de greve na TAP para 21, 22 e 23 de março, é contra a injustiça dos cortes salariais

André Teives, porta-voz da plataforma representativa dos trabalhadores da TAP, realçou à Lusa que "os oito sindicatos já demonstravam uma pluralidade única em 68 anos de história da TAP".

Esta semana, juntaram-se à convocatória os sindicatos dos Economistas, dos Contabilistas, dos Engenheiros e dos Engenheiros da Região Sul.

A greve abrange também a Portugália, a SATA Açores e a SATA Internacional.

O pré-aviso de greve na TAP para 21, 22 e 23 de março, é contra a injustiça dos cortes salariais, que foram implementados em fevereiro pela administração da TAP, por decisão do Governo que impôs cortes aos trabalhadores da função pública e nas empresas do setor empresarial do Estado, entre os 3,5% e os 10%, em salários brutos acima de 1.500 euros. Estes cortes, assim como a redução do preço das horas extraordinárias, têm sido largamente contestados pelos trabalhadores e estão na origem das greves em diversos setores, nomeadamente nos transportes.

André Teives afirmou à Lusa que os sindicatos registam “com agrado que o Governo diga que está disponível para o diálogo" e manifestou a disponibilidade dos sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP para o diálogo.

No entanto, o Sindicato de Estado dos Transportes disse à Lusa que “ninguém quer a greve da TAP”, mas insistiu que os “cortes são para avançar” “sem exceções”.

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