Os deputados do Partido Comunista da Moldávia, que constituem o maior grupo no Parlamento, conseguiram formar com o Partido Democrático e alguns deputados independentes a maioria de 54 em 101 votos para derrotar um voto de confiança apresentado pelo governo.
Há duas semanas, a mesma maioria parlamentar provocou a demissão de Plahotunic, que desempenhava igualmente funções de primeiro vice-presidente do Parlamento.
O presidente Nicolae Timofti, eleito pela coligação governamental, tem agora duas tentativas para conseguir a designação de um primeiro ministro. No caso de falhar será obrigado a convocar eleições gerais.
Antes da votação da moção de confiança no Parlamento, o Partido Liberal Democrático, do primeiro ministro cessante, declarou que forçaria eleições no caso de a coligação sair derrotada. O Partido Democrático pretende evitar eleições.
Durante os últimos dois anos têm-se sucedido as manifestações contra o governo agora derrotado devido à aplicação de uma política neoliberal que vem aprofundando a miséria no país e ampliando as desigualdades.
O Partido Comunista da Moldávia, que ganhou as eleições gerais mas foi colocado na oposição por uma aliança entre todos os outros partidos, considera que devem ser convocadas eleições gerais o mais rapidamente possível.
Artigo publicado no portal do Bloco no Parlamento Europeu.