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Universitários catalães contra propinas e cortes orçamentais

Universidades da Catalunha e da Comunidade Valenciana em greve contra os cortes do orçamento do ensino Superior, as propinas e pela demissão do ministro. Professores dão aulas nas ruas.
Os cortes do orçamento para as universidades foram de 1.200 milhões de euros, com nada menos que uma redução de 3.000 professores desde 2010 até hoje.

Milhares de estudantes e professores universitários (4.500, segundo a polícia e 12.000, segundo os estudantes) manifestaram-se quinta-feira em Barcelona, no dia em que as universidades da Catalunha e da Comunidade Valenciana fizeram greve contra os cortes do orçamento do ensino Superior.

Diante da sede da Uniò Democrática, houve confrontos com a polícia e cinco estudantes foram detidos.

Houve também manifestações em Girona, Lleida, Tarragona, Castellón e Valência.

Os protestos foram convocados pela Plataforma Unitária pela Defesa da Universidade Pública (PUDUP) para pedir a revogação da nova lei da educação espanhola (LOMCE), a destituição do ministro da Educação, José Ignacio Wert, e o fim das propinas. Exigem ainda um sistema educativo "ao serviço das classes populares" e denunciam que as mudanças atuais não garantem um acesso igualitário à universidade.

Cortes de 1.200 milhões de euros

Os cortes do orçamento para as universidades foram de 1.200 milhões de euros, com nada menos que uma redução de 3.000 professores desde 2010 até hoje.

A greve nos campus catalães fez parte de uma jornada de luta que começou segunda-feira com dezenas de aulas sendo dadas nas ruas, uma forma de protesto que juntou professores e alunos. Esta iniciativa tem sido seguida em dezenas de cidades de Espanha.

As universidades de Madrid passarão as aulas para as ruas no próximo dia 9.

Os estudantes criticam também o aumento das propinas – que chegam a 67% de aumento. Um exemplo é o de um estudante do quarto ano de Económicas da Autónoma de Barcelona, que passou de pouco mais de mil para 2.000 euros de propina.

Milhares de estudantes e professores universitários (4.500, segundo a polícia e 12.000, segundo os estudantes) manifestaram-se quinta-feira em Barcelona, no dia em que as universidades da Catalunha e da Comunidade Valenciana fizeram greve contra os cortes do orçamento do ensino Superior.

Diante da sede da Uniò Democrática, houve confrontos com a polícia e cinco estudantes foram detidos.

Houve também manifestações em Girona, Lleida, Tarragona, Castellón e Valência.

Os protestos foram convocados pela Plataforma Unitária pela Defesa da Universidade Pública (PUDUP) para pedir a revogação da nova lei da educação espanhola (LOMCE), a destituição do ministro da Educação, José Ignacio Wert, e o fim das propinas. Exigem ainda um sistema educativo "ao serviço das classes populares" e denunciam que as mudanças atuais não garantem um acesso igualitário à universidade.

Cortes de 1.200 milhões de euros

Os cortes do orçamento para as universidades foram de 1.200 milhões de euros, com nada menos que uma redução de 3.000 professores desde 2010 até hoje.

A greve nos campus catalães fez parte de uma jornada de luta que começou segunda-feira com dezenas de aulas sendo dadas nas ruas, uma forma de protesto que juntou professores e alunos. Esta iniciativa tem sido seguida em dezenas de cidades de Espanha.

As universidades de Madrid passarão as aulas para as ruas no próximo dia 9.

Os estudantes criticam também o aumento das propinas – que chegam a 67% de aumento. Um exemplo é o de um estudante do quarto ano de Económicas da Autónoma de Barcelona, que passou de pouco mais de mil para 2.000 euros de propina.

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