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Bombeiros recusam-se a despejar gente em Madrid, Catalunha e Galiza

Na passada terça-feira, o despejo de Aurelia Rei, por atraso de um mês no pagamento da renda, foi evitado por uma manifestação com cerca de duzentas pessoas, convocadas pela Plataforma Stop Despejos e com a presença do eurodeputado do Bloco Nacionalista Galego e dos porta-vozes no município da Corunha pela Esquerda Unida e BNG. Houve alguns empurrões com os agentes policiais locais e nacionais presentes, mas os manifestantes ganharam ânimo após a chegada dos bombeiros chamados para abrir caminho ao despejo e forçar a entrada da casa da octogenária.
Mesmo ameaçados disciplinarmente, os bombeiros recusaram-se a abrir a porta da casa. Segundo o Diario Vasco, um deles empunhou uma pancarta da Plataforma Stop Despejos, em solidariedade com o protesto. Mais tarde, outro bombeiro acabou mesmo por cortar uma corrente, mas o acesso continuou impedido pelas pessoas que se encontravam do lado de dentro. Tanto este bombeiro como os polícias presentes ouviram uma vaia monumental.
Solidariedade madrilena e catalã
Após ser divulgada a notícia do despejo galego falhado, os bombeiros da Comunidade de Madrid afirmaram o "total apoio" à atitude dos colegas galegos e a recusa em colaborar com futuros despejos em Madrid. A secção das Comisiones Obreras dos bombeiros madrilenos sublinhou que eles não são "fantoches da banca nem dos seus servidores no Governo" e que o seu dever é "prestar serviço à cidadania".
Do lado dos bombeiros catalães, a secção sindical da UGT anunciou que os representantes sindicais estão de acordo em "apenas realizar a abertura de casas em situações de emergência, como diz a lei".
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