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Tunísia em crise política

Chokri Belaïd foi assassinado no dia 6 de fevereiro de 2013, o que provocou uma comoção e revolta em todo o país. O país vivia há algum tempo uma crise governamental, com a troika que compõe a maioria dividida e incapaz de concretizar uma remodelação governamental.
O primeiro-ministro, Hamadi Jebali do partido Ennahda, propôs a formação de um governo de independentes para preparar eleições legislativas, logo após o assassinato do líder da Frente Popular. No entanto, o seu partido não apoia a proposta do primeiro-ministro e pretende manter a todo o custo o controlo do governo e da Assembleia Constituinte. Dez dias depois a situação permanece indefinida e a crise política aprofunda-se.
Neste dossier, divulgamos alguns textos sobre a situação política e social da Tunísia, após a revolução que derrubou o ditador Ben Ali.
Em Fiasco islamista na Tunísia, Serge Halimi analisa o assassinato de Chokri Belaïd e traça um quadro da atual situação política naquele país. O texto de Santiago Alba Rico Mãos negras e luvas cinzentas debruça-se igualmente sobre o atual momento político.
Tunísia, dois anos depois é uma entrevista feita em janeiro passado a um dirigente do Partido dos Trabalhadores da Tunísia, que faz parte da Frente Popular e fala sobre a situação política, económica e social.
Divulgamos também o Projeto de carta política da Frente Popular, criada em setembro passado, e a sua recusa a oferta do FMI. Por fim, um texto sobre a UGTT (a principal central sindical encarna a oposição) e sobre os salafistas (Se não tens razões para viver, encontra uma para morrer).
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