Os mesmos que se queixam da programaticidade da nossa Constituição, sobretudo quando referida aos direitos sociais lá consagrados, não são os mesmos a defender a imposição, no texto constitucional, de limites do défice e dívida pública?
É de José Saramago o batismo político mais certeiro dado a Cavaco Silva: o génio da banalidade. A sua recente declaração de ano novo, foi apenas mais uma ocasião para explanar esse seu talento.