Esta vassalagem do Estado português à Igreja Católica é um insulto à nossa democracia e à nossa laicidade. Afinal, a laicidade garante que todas as religiões sejam tratadas por igual. Depois disto, alguém pode argumentar que é o caso?
Portugal deve seguir o exemplo de Espanha e reconhecer, no código penal, que um ato sexual sem consentimento é um crime de violação, porque é na ausência de consentimento que radica a violência do ato e a natureza do crime.
Na península de Setúbal, os atentados ambientais somam-se e nunca ninguém é responsável, as consequências nunca são graves, os negócios privados avançam sempre quais bulldozers arrasando a voz das populações, das associações ambientalistas.
Todos sabem que o Primeiro-Ministro é uma coisa e o Ministério das Finanças é outra. Na realidade, quem manda nisto tudo é o ministro das Finanças. Não este que está agora na cadeira das Finanças, mas o outro, aquele que foi para Governador do Banco de Portugal.
Fica claro que a pandemia e a crise que arrastou consigo agravaram os contextos e fatores promotores da violência doméstica, como agravam qualquer desigualdade estrutural da sociedade.
É fácil esquecer grupos específicos da população quando se elaboram políticas públicas e formulam medidas de combate a uma crise pandémica global. Um dos grupos frequentemente esquecido é o das crianças.
O relatório sobre o progresso da igualdade entre mulheres e homens no trabalho e na formação profissional parece não servir de nada quando se trata de elaborar o Orçamento de Estado que tem o poder de combater essas mesmas desigualdades.
Colocar no mesmo saco cortes de cabelo, roupa desportiva e suásticas é tratar da mesma forma aquilo que é incomparável. É não perceber que umas dizem respeito à imagem do próprio e outras dizem respeito a terceiros.