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Trabalhadores da Carris recolhem alimentos para colegas em dificuldades
“Correu muito bem. Mais do que estávamos à espera. Muitas pessoas aderiram à iniciativa, inclusive colegas já reformados que se mostraram surpreendidos por existirem situações destas na empresa e disseram que vão continuar a doar alimentos”, disse Paulo Gonçalves, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Carris, à Agência Lusa.
A recolha irá continuar na estação de Santo Amaro, em Lisboa, até porque o responsável pela CT acredita que "no próximo ano a situação vai agravar-se". Ao todo serão cerca de 300 funcionários da empresa que estão “a passar bastantes dificuldades” devido ao não pagamento dos subsídios de Natal e de férias e à retirada de vários prémios.
Paulo Gonçalves deu o exemplo dos motoristas, que perderam em média entre 380 a 400 euros mensais, ou de casais onde os cortes afetaram a dobrar o orçamento familiar. “Fiquei surpreendido com o facto de haver tantos colegas a precisar de ajuda”, acrescentou o coordenador da CT da Carris, admitindo que o número pode ser maior, mas lembrou que o “fator vergonha” impede as pessoas de exporem a sua situação.
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