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Belgas entregam Prémio Nobel da Austeridade a Barroso
O 14 de novembro assume diversas formas de protesto na Bélgica. As duas centrais sindicais FGTB (Federação Geral do Trabalho da Bélgica) e CSC (Confederação dos Sindicatos Cristãos) não chamaram à greve; mas a Central Geral dos Serviços Públicos (CGSP) e os metalúrgicos Valónia-Bruxelas da FGTB convocaram as suas bases para uma greve de 24 horas. Diversas regionais da FGTB juntaram-se a esta convocatória.
Até agora, a greve mais importante é a do setor ferroviário, que paralisou quase totalmente
os comboios e forçou ao cancelamento dos Thalys (TGV) para a Alemanha.
Prémio Nobel da Austeridade
Em Bruxelas, realizaram-se manifestações simbólicas diante das embaixadas da Espanha (200 pessoas), Portugal (cerca de cem pessoas), da Grécia e de Chipre, para prestar solidariedade a países particularmente castigados pela austeridade. Manifestantes atiraram também ovos à embaixada da Alemanha.
Bernard Noël, secretário nacional da CGSLB, disse diante da embaixada de Portugal que “estamos aqui hoje para protestar contra a política de austeridade. Queremos pôr a Europa e os Estados membros diante das suas responsabilidades. A União Europeia deve ser lúcida e trabalhar para o bem-estar da sua população. A austeridade não é solução.”
Mais de mil pessoas manifestaram-se diante da sede da Comissão Europeia. Ao meio-dia, uma delegação de sindicalistas da CES e de três sindicatos belgas reúne-se com o presidente da Comissão, Durão Barroso, e entregam um “Prémio Nobel da Austeridade” à Comissão Europeia.
Outras manifestações ocorreram em Lille e outras cidades.
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