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Centro Hospitalar desconta no salário dos trabalhadores taxas moderadoras em atraso
Se aos 22 mil utentes foram enviadas cartas registadas com a notificação dos valores em dívida, já aos trabalhadores do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, que abrange o Hospital da Feira, Hospital de S. João da Madeira e Hospital de Oliveira de Azeméis, a informação foi apenas transmitida através de uma circular interna. No documento, datado de 26 de setembro, era referido que no processamento dos salários de outubro seriam considerados os valores das taxas moderadoras em dívida, sendo que quando o valor é superior a um terço de ordenado o mesmo é repartido por vários meses.
Segundo noticia a TSF, a cobrança coerciva por parte da administração do Centro Hospitalar abrange entre 20 a 25% dos trabalhadores, sendo que, conforme avança a RTP, em alguns casos estão em causa salários de 600 euros, que são diminuídos para 400 euros, e dívidas com mais de três anos, que já terão prescrito.
Hospital de Matosinhos cobra dívidas que já prescreveram
Segundo noticiou o Jornal de Notícias na sexta feira, a administração do Hospital de Matosinhos está a enviar cerca de 2500 cartas por semana aos seus utentes a cobrar o valor das taxas moderadoras em atraso. Contudo, a maioria das dívidas já prescreveu, na medida em que as mesmas têm mais de três anos. Em alguns casos, referem-se a tratamentos e/ou análises efetuados há mais de 10 anos.
Apesar de estar consciente de que, estando o valor prescrito, o mesmo não pode ser exigido judicialmente nem a qualquer título, a administração do hospital não refere na missiva enviada aos utentes que estes só terão de pagar os valores indicados se assim o entenderem. Para a administração desta unidade de saúde, ainda que não exista uma obrigação legal, há que ter em conta a “obrigação natural” dos utentes saldarem as suas dívidas.
Comments
ATÉ QAUNDO É QUE NÃO SE APELA
ATÉ QAUNDO É QUE NÃO SE APELA A REBELIÃO??? À ESPERA DE QUÊ? QUE NOS MATEM COMO CÃES COMO NO "PROCESSO" DE KAFKA?
Porque não hão-de pagar? Se
Porque não hão-de pagar? Se todos pagam.
Se por outro lado já têm problemas em concordar com a existência das taxas então esse é outro assunto completamente diferente...
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