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Somam-se as adesões à Greve Geral

Esta sexta feira, o Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero (SICOP) anunciou que vai avançar com um pré-aviso de greve para dia 14 de novembro, juntando-se assim à Greve Geral convocada pela CGTP. Também os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa declararam hoje a sua adesão ao protesto.
Foto de Precários Inflexíveis.

O pré-aviso de greve apresentado pelo Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero (SICOP) abrange os trabalhadores da Galp Energia, Petrogal, Cepsa e BP e corresponderá a uma paralisação total dos trabalhadores cujo horário de trabalho se inicie antes das 0 horas ou termine depois das 24 horas do dia 14 de novembro. Segundo esclareceu o sindicato, citado pelo Correio da Manhã, os trabalhadores apenas assegurarão os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações, bem como os serviços mínimos indispensáveis à satisfação das necessidades sociais impreteríveis das empresas.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa "conscientes da necessidade de derrotar toda a ofensiva imposta quer pelo governo quer pela administração” também declararam, esta sexta feira, a sua adesão à Greve Geral de 14 de novembro de 2012". Os cerca de 400 trabalhadores reunidos em plenário anunciaram ainda que irão preparar novas formas de luta para contestar os despedimentos previstos no Orçamento do Estado para 2013.

Estes anúncios somam-se a muitos outros que têm vindo a ser divulgados nos últimos dias.

Na passada terça feira, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) apelou aos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira para que participem no protesto, acusando o governo de querer "iludir, com uma maquilhagem que qualquer demonstração séria desmonta facilmente, a iniquidade que o Tribunal Constitucional (TC) declarou inconstitucional, compensado o chumbo daquela medida, numa atitude de revanchismo deplorável, com um pacote de outras medidas que produzirão um efeito muito mais gravoso".

Já a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) sublinhou que “a Greve Geral convocada pela CGTP-IN para 14 de novembro é a elevação da luta para um patamar superior, indo de encontro ao enorme descontentamento existente na sociedade” e defendeu que é necessário que exista “uma forte participação dos trabalhadores e uma enorme exigência de mudança de política e de governo em Portugal”.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) também divulgou em comunicado que, "dando continuidade a uma luta que já levou milhares de trabalhadores para a rua”, irá participar no protesto de 14 de novembro, do qual "sairá reforçada a luta, não apenas dos professores e educadores portugueses, mas, de uma forma geral, de todos os trabalhadores da administração pública".

Na Região Autónoma da Madeira, exposta quer às medidas de austeridade decretadas pela Administração Central como pelo Governo Regional, são já vários os sindicatos a assegurar a sua adesão, entre os quais o Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública da Madeira (STFP) e o Sindicato de Hotelaria da Madeira.

Ainda que a UGT tenha declarado desde o início não aderir à Greve Geral convocada pela CGTP, o líder da intersindical, Arménio Carlos, espera que vários sindicatos afetos à UGT venham a juntar-se à iniciativa. O representante do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço, adiantou, no início do corrente mês, que a estrutura sindical estaria a ponderar se aderia ou não ao protesto.

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