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Desemprego na Islândia cai para 5%

Depois do colapso financeiro de 2008, a taxa de desemprego chegara aos 12% em maio. Apesar de em dois referendos os islandeses se terem recusado a pagar os prejuízos do banco Icesave, o emprego cresce e até a agência Standard & Poor's se diz otimista.
Islandeses exibem cartaz contra o FMI e o então primeiro-ministro britânico.

A taxa de desemprego na Islândia caiu para 5%, depois de ter chegado a 12% em maio de 2010, segundo o serviço oficial de estatísticas do país. A agência de rating Standard & Poor's, num relatório divulgado quarta-feira, declara-se otimista e diz que vê no país a capacidade institucional de resolver os problemas do seu setor financeiro e construir uma ambiente mais conducente à criação de empregos e ao crescimento sustentável da economia. A agência manteve a classificação BBB-, mas admite a possibilidade de elevar em breve o rating do país.

Recorde-se que em março de 2010, 93% dos islandeses rejeitaram pagar o prejuízo do ICESAVE, o banco online islandês levado à falência na bolha financeira e que não pagou os depósitos aos seus depositantes, a quem prometera juros elevadíssimos, particularmente na Holanda e na Grã-Bretanha. Mesmo depois da renegociação com estes dois países, num 2º referendo, em abril de 2011, o povo rejeitou novamente esse pagamento, com 60% dos islandeses a rejeitarem-no.

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