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Polícias gregos recusam-se a reprimir manifestações dos trabalhadores

O presidente da Federação de Sindicatos de Polícias da Grécia garante que os agentes filiados nesta estrutura sindical não irão reprimir as manifestações de trabalhadores. Polícias, bombeiros e guardas costeiros foram os protagonistas de mais um protesto contra os cortes salariais.
Foto de solidnet_photos.

"Que não pensem em pedir-nos para reprimir as manifestações de outros trabalhadores", adiantou Jristos Fotopulos, presidente da Federação de Sindicatos da Polícias grega, durante mais uma ação de protesto contra os novos cortes salariais propostos pelo governo.

Fotopulos e outros dirigentes dos sindicatos da polícia, bombeiros e da guarda-costeira, foram impedidos de entrar na sede do governo grego por um contingente da polícia de choque que chegou, inclusive, a usar gás lacrimogéneo contra os manifestantes.

Os sindicalistas, munidos de uma faixa onde se lia “Protejam quem vos protege”, acabaram por ser recebidos por um membro do gabinete do primeiro ministro, que concordou em agendar uma nova reunião no prazo de dez dias.

Segundo os sindicatos das forças de segurança, o Ministério das Finanças propõe uma redução salarial de 6 a 7,5%, aplicada de forma retroativa desde julho. A partir de janeiro de 2013, essa redução poderá ser superior a 13%. A aprovação desta medida implicará, conforme adiantam estas estruturas sindicais, que os agentes terão que trabalhar 50 horas semanais, incluindo turnos noturnos, para conseguir um salário máximo de 700 euros.

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