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Socialismo 2012: 30 anos de "Blade Runner"
Em 1982 Blade Runner, assim que chegou às salas de cinema, tornou-se imediatamente um marco no cinema e uma obra fundamental da moderna Ficção Científica . Trinta anos depois, com uma versão do realizador que celebrou os 25 anos do lançamento, é considerado um clássico, talvez o único filme de culto da vasta obra de Ridley Scott.
O mais interessante desta intemporalidade do filme é que em 1982 a crítica destacou essencialmente os seus aspectos narrativos e estéticos, classificando-o como uma obra revivalista e reavivante do cinema negro policial americano, e actualmente é o seu lado político, de crítica ao modelo capitalista, que mais visível se torna.
O futurismo no cinema até aos anos oitenta tentou essencialmente dar-nos uma nova visão de cidade, e Blade Runner mistura numa visão única e caótica a construção desmesurada e desequilibrada do futuro com a conservação do sonho urbano do século dezanove.
Hoje, no entanto, é o modelo económico capitalista, naquilo que são as suas contradições sociais e tecnológicas, que mantém esta obra actual. E é disso que vamos falar...
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