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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve às horas extra
A greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa às horas extraordinárias, deve-se às alterações que a empresa pretende fazer unilateralmente, nomeadamente no pagamento das horas extraordinárias.
Não se sabe as implicações que a greve às horas extra pode ter no funcionamento do Metro de Lisboa e a empresa não respondeu à agência Lusa que queria saber o impacto que a administração prevê e quais as indicações que a empresa pretende dar aos utentes.
Anabela Carvalheira, porta-voz dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa na Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse à Lusa que a greve acontece porque os trabalhadores não foram ouvidos pelo ministro da Economia: "Queríamos discutir as alterações substanciais na empresa com o ministro da Economia, mas decidimos que, se em tempo útil não se marcasse uma reunião, que avançávamos para a greve", lembrou.
Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL) fazem greve de 24 horas nesta quarta feira para reivindicar um aumento salarial mínimo de 30 euros no salário e a integração do abono de falhas dos motoristas na tabela salarial.
António Fernandes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse à agência Lusa que a greve foi convocada depois da administração da empresa se ter recusado a reunir com os trabalhadores., salientando: “Depois da última greve solicitámos um novo pedido de reunião à administração da Rodoviária, mas nem sequer nos responderam”.
O sindicalista espera uma adesão semelhante à greve de julho, que foi de mais de 90% segundo o sindicato e denunciou que os trabalhadores estão a ser pressionados a não fazer greve, com ameaças de despedimento.
Segundo a Lusa, na RL trabalham 773 pessoas, a empresa opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira e tem 375 viaturas.
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