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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve às horas extra

Os trabalhadores do Metro de Lisboa começam às zero horas desta terça feira uma greve de 24 horas às horas extraordinárias. Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa estão em greve nesta quarta feira, entre as 3h de quarta e as 3h de quinta.
Não se sabe as implicações que a greve às horas extra pode ter no funcionamento do Metro de Lisboa e a empresa não respondeu à agência Lusa, que queria saber o impacto que a administração prevê e quais as indicações que a empresa pretende dar aos utentes - Foto de Paulete Matos

A greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa às horas extraordinárias, deve-se às alterações que a empresa pretende fazer unilateralmente, nomeadamente no pagamento das horas extraordinárias.

Não se sabe as implicações que a greve às horas extra pode ter no funcionamento do Metro de Lisboa e a empresa não respondeu à agência Lusa que queria saber o impacto que a administração prevê e quais as indicações que a empresa pretende dar aos utentes.

Anabela Carvalheira, porta-voz dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa na Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse à Lusa que a greve acontece porque os trabalhadores não foram ouvidos pelo ministro da Economia: "Queríamos discutir as alterações substanciais na empresa com o ministro da Economia, mas decidimos que, se em tempo útil não se marcasse uma reunião, que avançávamos para a greve", lembrou.

Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL) fazem greve de 24 horas nesta quarta feira para reivindicar um aumento salarial mínimo de 30 euros no salário e a integração do abono de falhas dos motoristas na tabela salarial.

António Fernandes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse à agência Lusa que a greve foi convocada depois da administração da empresa se ter recusado a reunir com os trabalhadores., salientando: “Depois da última greve solicitámos um novo pedido de reunião à administração da Rodoviária, mas nem sequer nos responderam”.

O sindicalista espera uma adesão semelhante à greve de julho, que foi de mais de 90% segundo o sindicato e denunciou que os trabalhadores estão a ser pressionados a não fazer greve, com ameaças de despedimento.

Segundo a Lusa, na RL trabalham 773 pessoas, a empresa opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira e tem 375 viaturas.

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