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Pedro Passos Coelho foge a protestos

O primeiro ministro esteve esta quarta feira em Braga numa visita à empresa Bosch e à Universidade do Minho. Em ambos os locais, o primeiro ministro conseguiu fugir aos protestos dos populares que se insurgiam contra as medidas de austeridade impostas pelo governo.
Foto (recortada) de Paulete Matos.

Dezenas de pessoas concentraram-se em frente à Bosch, em Braga, munidas de bandeiras pretas e apitos, para receber o primeiro ministro que se deslocou ao distrito para apadrinhar uma parceria entre a Bosch Car Multimedia Portugal e a Universidade do Minho.

Descontentes com o aumento de desemprego, a abolição dos subsídios de férias e de Natal, a extinção de freguesias, e com as restantes medidas anti sociais impostas pelo executivo do PSD/CDS-PP, os populares contavam ser ouvidos pelo governante, contudo, a comitiva do primeiro ministro conseguiu evitar os protestos entrando por uma porta secundária.

Pedro Passos Coelho acabou, contudo, por se deparar com o mesmo cenário à porta da Universidade do Minho, onde, desta vez, se reuniam centenas de pessoas. Novamente, o primeiro ministro optou por não dar a cara e fugiu aos manifestantes entrando por uma porta lateral.

No final da sua visita, o primeiro ministro português afirmou que “aquilo que tem observado são manifestações organizadas que estão prontas a deslocar-se em função da deslocação de membros do Governo”. “Gostaria de deixar bem claro a todos os sindicatos ou a todas as organizações que estão a promover esse tipo de intervenção que nunca deixarei de aparecer no país e de contactar com os portugueses em face de protestos que queiram exercer”, sublinhou Pedro Passos Coelho.

Sucedem-se protestos contra governantes

Na semana passada, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, contou com o auxílio do presidente da Câmara de Covilhã, Carlos Pinto, para se livrar dos populares que o aguardavam à porta do Parque da Ciência e Tecnologia da Covilhã. Os manifestantes, que protestavam contra o aumento exponencial do desemprego na região e as medidas de austeridade do governo, tentaram, inclusive, barrar a passagem do carro do ministro.

O presidente da República também foi, alguns dias antes, apupado no mercado municipal de Guimarães por ocasião do anúncio da promulgação das alterações ao Código do Trabalho.

 

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