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Assange não vai entregar-se à polícia britânica

Ouvido ao telefone pela BBC, Julian Assange disse ter sido aconselhado a ignorar o pedido feito pela polícia de se entregar, saindo da embaixada do Equador em Londres, por temer que a Suécia o extradite para os EUA. “A lei de asilo, tanto em termos domésticos quanto internacionais, tem precedência sobre a lei de extradição”, disse o fundador da Wikileaks.
Assange insistiu que os EUA já reuniram secretamente um grande júri desde o início de 2011 para o acusar. E reproduziu à BBC gravações de alguns políticos norte-americanos que se disseram a favor do seu assassinato.
Sobre as mulheres suecas que o acusam de violação na Suécia, Assange insistiu que não foi acusado de nada e que tudo o que havia a dizer sobre esse caso já foi dito.
Entretanto, Robert Naiman, diretor do grupo de campanha Política Externa Justa, entregou na embaixada do Equador um pedido para que o presidente Rafael Correa aceite dar asilo a Julian Assange. O pedido foi assinado por mais de 4 mil norte-americanos, entre eles os cineastas Michael Moore e Oliver Stone, o ator Danny Glover, o linguista e ativista Noam Chomsky, o comediante Bill Maher, e Daniel Ellsberg, que divulgou em 1971 os Papéis do Pentágono.
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