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Bloco quer prevenção da violência das praxes e apoio às suas vítimas

O Bloco de Esquerda sublinha que é preciso dar "sinais políticos" que combatam a "vergonha e o isolamento" daqueles que sofrem "práticas de humilhação e de agressão física e psicológica", e propõe a criação de gabinetes e de uma linha telefónica de prevenção da violência das praxes e de apoio às vítimas dessas práticas.
Bloco diz que as instituições têm a responsabilidade de travar a praxe violenta no Ensino Superior. Foto soniart/Flickr

No seu projeto de resolução, o Bloco relembra os inúmeros episódios que retratam situações de agressão e violência contra estudantes, frisando que “a praxe tem sido, com efeito, um lugar de exceção onde todas as violências são permitidas”.

Neste documento, é ainda sublinhada a “tendência para a proteção corporativa destes acontecimentos que legitima o abuso e inibe as denúncias” destas práticas que fazem da “hierarquia o modo de relação entre as pessoas, e da obediência a obrigação absoluta dos mais fracos.”

Para o Bloco, “todos os sinais políticos que possam ser dados no sentido do repúdio destas práticas de violência assumem-se como extremamente relevantes para desencadear um combater à vergonha e ao isolamento” num contexto em que “as denúncias escasseiam e as poucas que existem são, muitas das vezes, inibidas pelas instituições”.

“O combate a esta cultura de violência e humilhação no seio das instituições de ensino superior tem que contar com as instituições e os seus participantes”, adianta o Bloco, avançando ainda que “cabe ao Ministério da Educação e Ciência a criação de mecanismos de apoio psicológico e jurídico para as vítimas dos abusos, constituindo para o efeito gabinetes aos quais os estudantes acorrem para denunciar situações, receber o apoio de que necessitem e ser auxiliados na prossecução em termos judiciais das queixas relativas a esta matéria”.

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