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Candidato Sarkozy lançou a polícia contra siderúrgicos

O candidato presidencial Nicolas Sarkozy deu ordem às forças de segurança pública para reprimirem os trabalhadores siderúrgicos da Arcellor-Mittal ameaçados de despedimento que se concentraram junto à sua sede de campanha. A polícia obedeceu.
Trabalhadores gaseados em frene à sede de campanha de Sarkozy. Foto WEF/Flickr

Cerca de duas centenas de trabalhadores da Arcelor-Mittal de Florenge, deslocaram-se quinta-feira a Paris para manifestarem junto à sede de campanha de Sarkozy os seus receios pela continuação dos seus postos de trabalho, uma vez que dois altos fornos estão parados há vários meses.

Nas imediações da Rue de La Convention, onde se situa a sede de campanha, um forte dispositivo de polícia de choque esperava os trabalhadores e carregou sobre eles lançando granadas de gás lacrimogénio, forçando-os a recuar para junto da ponte Mirabeau.

Em função da recepção, todas as centrais sindicais representadas na Arcellor-Mittal, CGT, CFDT e também à Force Ouvrière (FO) decidiram não comparecer no encontro que Sarkozy marcou para a próxima segunda-feira para o Palácio do Eliseu.

Sarkozy, em campanha no Marne, afirmou às televisões que a entrevista continua marcada, apesar dos incidentes. "Não esquecemos os trabalhadores da Arcellor-Mittal", declarou. "Os da Arcelor-Mittal não são os únicos que contam, são todos os assalariados do sector siderúrgico".

Em Paris, os trabalhadores partiram da sede de campanha em direcção à Torre Eiffel entoando "obrigado Sarko!", "trabalhar mais para sermos mais gaseados!"

Artigo publicado no portal do Bloco no Parlamento Europeu.

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