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Maquinistas da CP em greve às horas extra até 16 de março

Os maquinistas da CP iniciaram às zero horas desta sexta feira uma greve às horas extraordinárias, que se prolongará até 16 de março. Os maquinistas combatem a perseguição disciplinar e lutam pelo cumprimento dos acordos em vigor na CP e na CP Carga. Segundo a administração da CP, a greve irá afetar 20% dos comboios programados, ao longo das duas semanas.
Luta dos maquinistas prolonga-se até 16 de março - Foto de Paulete Matos

Os maquinistas vão parar sempre que o seu horário de trabalho exceda as oito horas ou que, no seu decurso, não seja observada a interrupção para refeição, entre as zero horas desta sexta feira, 2 de março, e as 24 horas de 16 de março. Em comunicado disponível no site do sindicato dos maquinistas da CP (SMAQ), são pormenorizadas as condições da greve.

Neste comunicado, o SMAQ refere que a presente luta laboral, “ visa defender o seu [dos maquinistas] futuro profissional, obrigando as empresas CP EPE/CP Carga a cumprirem a Lei, os acordos em vigor e a anulação da perseguição disciplinar a que nos querem sujeitar”.

Em declarações à Lusa, o presidente do SMAQ, António Medeiros, afirmou que não espera um impacto significativo na supressão de comboios. “Pode haver uma ou outra supressão, mas não vai haver uma paralisação”, salientou.

A administração da empresa, que mantém os processos disciplinares contra trabalhadores maquinistas e continua a recusar o diálogo, prevê que nas duas semanas irão ser suprimidas 20% das ligações ferroviárias.

Segundo a agência Lusa, a administração da CP prevê, nas ligações de longo curso, a supressão de duas ligações diárias (entre as cidades de Lisboa e Évora) até 16 de Março. Nos comboios urbanos de Lisboa e Porto as supressões estão a ser pontuais.

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