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Assembleia Municipal defende Orquestra Metropolitana de Lisboa

A moção do Bloco fala da difícil situação em que se encontra a Orquestra Metropolitana, que "atravessa uma situação de profunda crise financeira, por causa de uma acumulação de dívidas que resultou, entre outros, no não pagamento de subsídios de Natal e de férias".
O texto aprovado apenas com a abstenção do PSD refere ainda que "a atual direção optou por um plano de viabilização que implica um violento corte salarial de 20% nos próximos dois anos", como tem sido denunciado pelos trabalhadores, o que implica "que os trabalhadores contribuam com 1 milhão de euros para tapar o buraco financeiro em que se encontra a Metropolitana". A Comissão de Trabalhadores pediu para ser recebida pelos responsáveis camarários para lhes dar conta da situação na OML, mas estiveram mais de dois meses sem resposta.
António Nogueira, da CT da Orquestra Metropolitana de Lisboa, interveio na Assembleia Municipal e deu conta da "situação angustiante" que a Metropolitana vive e a "violência dos cortes salariais" proposta pelo plano de viabilização da administração.
Na segunda-feira, os representantes dos trabalhadores da Orquestra deslocaram-se à Câmara Municipal com membros do sindicato CENA. Acabaram por encontrar a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto e o secretário de Estado da Cultura, que ouviram o apelo e ficaram com uma cópia da proposta dos trabalhadores para a viabilização desta instituição com mais de 450 alunos e 160 trabalhadores.
Este apelo da Assembleia Municipal será agora enviado também ao Governo e ao Parlamento, bem como à CT e à Direção da OML.
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