You are here
Protestos contra a privatização da EDP e a precariedade
Ana Catarino, trabalhadora da Tempo Team, empresa prestadora de serviços à EDP, disse à agência Lusa que há um “sentimento de injustiça”, porque fazem o mesmo trabalho [que os trabalhadores da EDP], mas com uma tabela salarial diferente.
“Temos um salário que vai do salário mínimo até ao patamar máximo dos 645 euros, sendo que as pessoas que recebem o valor máximo já se encontram nesse patamar há mais de sete anos, sem aumentos”, disse. Ana Catarino acrescentou ainda que “na Tempo Team, há mais de 800 pessoas a fazer todo o trabalho de retaguarda da EDP há mais de 20 anos em condições de trabalho insatisfatórias”.
O coordenador do Fiequimetal (federação sindical da CGTP), Rogério Silva, declarou à Lusa: “Estamos aqui a dizer que somos contra a privatização de uma empresa estratégica para a economia nacional”, alertando que o encaixe com a alienação de uma participação de 21,35 por cento do capital à China Three Gorges “é inferior ao que o Estado iria receber, em dividendos, nas próximas décadas”.
Rogério Silva disse ainda que “os trabalhadores da Tempo Team são o retrato do estímulo à precariedade que a EDP tem promovido”, defendendo que “todas as empresas que coabitam no universo EDP tenham direitos semelhantes e estabilidade social”.
Add new comment