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Carris corta carreiras e extingue cem postos de trabalho

A Carris anunciou nesta sexta feira que vai acabar com 4 carreiras e fazer mudanças em 23, reduzindo frequências e percursos. Segundo o diretor de operações da Carris, José Maia, os cortes nas carreiras devem-se a imposições da troika e provocarão a saída de 100 motoristas.
Foto de Paulete Matos

A Carris anunciou nesta sexta feira que as carreiras 10, 203, 777 e 790 vão acabar a partir de 3 de março de 2012 e outras 23 terão mudanças.

Seis carreiras deixarão de funcionar em períodos específicos: 701, 714 e 793 deixam de funcionar à noite; 108, 709 e 756 deixam de existir aos fins-de-semana, à noite e nos feriados.

As carreiras 70, 76 e 729 vão ter redução do período de funcionamento. Outras três vão ter redução de frequência - 49,76 e a 724 - e outras cinco (31, 108, 703, 717 e 794) alterações de percurso.

11 carreiras vão ser encurtadas (12, 70, 701, 703, 706, 709, 723, 732, 794, 797 e 18E) e duas carreiras (74 e 760) vão ter o seu percurso prolongado.

Segundo a agência Lusa, o diretor de operações da Carris, José Maia, diz que estas alterações decorrem da imposição da ‘troika’ de as empresas públicas reduzirem despesa e aumentarem receitas, esperando que a empresa reduza as despesas em cerca de quatro milhões de euros este ano.

O diretor de operações da Carris disse ainda à Lusa que os cortes nas carreiras obrigam à saída de cerca de 100 motoristas da empresa.

“Estimamos que haja uma redução das necessidades na ordem dos 100 motoristas”, disse José Mais aos jornalistas, acrescentando que não será necessário recorrer a despedimentos porque “esse número está praticamente coberto com saídas voluntárias de pessoas”.

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