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MAI dá 9 milhões à Microsoft
Segundo o Jornal de Negócios, o Ministério da Administração Interna adquiriu novas licenças de software Microsoft para os próximos três anos no valor de 9.301.383 euros. O ministério de Miguel Macedo assegura que na negociação com a empresa de Bill Gates conseguiu uma poupança de 700 mil euros.
Mas há apenas nove meses, o PSD, já sob a presidência de Passos Coelho mas ainda na oposição, tinha apresentado a proposta de que todos os serviços do Estado passassem a usar software livre, no quadro de um conjunto de propostas para ajudar a reduzir despesa.
Um particular que compra um computador atualmente, paga – muitas vezes sem o saber – uma licença à Microsoft pelo sistema operativo Windows, mesmo que depois não use esse sistema operativo e passe a usar Linux, que pode ser instalado livre e gratuitamente. Essa licença, uma espécie de “imposto Microsoft”, porém, não precisa de renovação.
No caso das empresas, ou dos serviços de Administração Pública, porém, a Microsoft só aceita licenciar o seu software mediante o pagamento de valores anuais. Em contrapartida, compromete-se a fornecer aquilo que deveria ser gratuito – as correções de bugs e de falhas de segurança – e novas versões do software, mesmo quando estas não sejam necessárias ou pedidas pelos clientes.
A migração para o software livre não seria gratuita. Mesmo não tendo custos de licenciamento, haveria que investir em formação de informáticos para fazer a migração e a manutenção. Mas os custos baixariam significativamente, além de se deixar de pagar o “imposto Microsoft”, o licenciamento anual.
O exemplo mais recente de migração para software livre é o da A Administração Pública da Região Autónoma da Extremadura que decidiu substituir todo o seu sistema informático (cerca de 40 mil computadores), atualmente com software proprietário, por software Open Source, neste caso o Linux Debian.
Comments
Ha Ha Ha ... O Brasil está
Ha Ha Ha ... O Brasil está economizando bilhões de US$ com software de governança em todos os níveis e por ser livre está disponível para o mundo inteiro.
Mas como Portugal é um país de milionários como Bill Gates tem que deixar os excessos dos cofres públicos vazarem para algum lugar.
Isto é incrível, o que pode um operário em princípio ignorante quando se torna presidente !
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