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Bloco questiona governo sobre despedimento coletivo na empresa Move On
A empresa Move On, “detida em 51% pela multinacional indiana Tata, que se tornou no maior acionista após ter adquirido a posição que era detida pelo Estado no capital social da empresa”, justifica o despedimento destes 100 trabalhadores argumentando que tem vindo a acumular prejuízos desde 2010 e que a carteira de encomendas registou uma redução expressiva.
Certo é que, segundo o deputado bloquista, “ainda há três meses o Sindicato do Calçado dos Distritos de Aveiro e Coimbra terá estado reunido com a administração da empresa e esta não terá comunicado as dificuldades que agora utiliza para justificar os despedimentos”.
Pedro Filipe Soares lembra ainda que existiu “um compromisso entre o Estado português e o grupo indiano Tata, na altura da venda da posição estatal, que previa a manutenção da empresa de Ovar e dos seus postos de trabalho”.
Nesse sentido, Pedro Filipe Soares defende que “o governo, que constantemente dá o sector do calçado como exemplo no seu crescimento, tem de prosseguir uma política ativa no acompanhamento da situação relatada, tendo em vista a manutenção dos postos de trabalho e a defesa dos direitos dos trabalhadores”.
No documento enviado ao Ministério da Economia e do Emprego, o dirigente bloquista questiona o governo sobre de que forma irá o governo garantir a defesa e o respeito pelos direitos dos trabalhadores e que medidas serão tomadas para averiguar da responsabilidade da administração da empresa na situação atual.
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Pergunta_MoveOn_MEE.pdf | 330.38 KB |
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