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Estudantes enfrentam maior aumento do valor das propinas desde 2003
O aumento do valor das propinas máximas no ensino público para o ano letivo de 2012/2013, indexado à taxa de inflação média do ano anterior, é o maior desde 2003.
Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2011, a taxa média de inflação fixou-se nos 3,7%, a mais alta da última década e a segunda mais alta desde que Portugal aderiu ao euro, o que implica que a subida do valor das propinas no próximo ano letivo será três vezes maior do que aquele verificado no actual ano lectivo.
No ano letivo 2010/2011, o valor da propina máxima aumentou 12,83 euros, atingindo os 999,71 euros, enquanto em 2012/2013, e segundo avança o Diário Económico, os estudantes vão pagar mais 36,9 euros, sendo que a propina máxima passa a ser de 1036,6 euros.
O valor da propina mínima, de 630,5 euros, equivalente a 1,3 do salário mínimo nacional em vigor, não deverá sofrer qualquer alteração, já que, segundo as imposições da troika, não será modificado o valor do salário mínimo atribuído aos trabalhadores.
Estudantes abandonam cursos por falta de condições económicas
No último ano letivo, milhares de estudantes do ensino superior foram obrigados a abandonar os estudos por falta de condições económicas. Só na universidade do Minho, 500 estudantes cancelaram a sua inscrição.
Ao elevado valor das propinas somam-se, entre outros, os cortes nas bolsas de estudo e o atraso na atribuição das mesmas.
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