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Mais de 1.000 despedimentos no IEFP

No dia 28 de dezembro, o IEFP despediu 214 trabalhadores da formação de adultos. Os movimentos de precários denunciam, entretanto, que com a extinção dos Centros de Novas Oportunidades da sua rede, o IEFP despede mais de 800 formadores, contratados a falsos recibos verdes.
O IEFP contribui para aumentar as filas de desempregados com mais mil despedimentos - Foto de Paulete Matos

Em 28 de dezembro, o IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) despediu 214 profissionais em reconhecimento, validação e certificação de competências que trabalhavam nos Centros de Novas Oportunidades. Sobre este despedimento o Bloco de Esquerda questionou (aceda ao requerimento na íntegra) o ministro da Economia sobre a indemnização a estes trabalhadores despedidos, sobre a continuidade do trabalho desenvolvido nos Centros de Novas Oportunidades do IEFP e sobre o futuro da qualificação escolar e profissional de adultos.

Nessa altura, o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública alertou para o risco do despedimento de todos formadores e formadoras de Centros de Novas Oportunidades extintos.

Os movimentos Precários Inflexíveis e Ferve denunciam agora que, que com a extinção de vários Centros de Novas Oportunidades, foram despedidos mais de 800 trabalhadores, todos a falsos recibos verdes.

“Em apenas uma semana, o IEFP, instituto responsável pela promoção da qualificação e do emprego, enviou para o desemprego mais de mil trabalhadoras/es!”, salienta o Ferve.

Os Precários Inflexíveis sublinham que estes trabalhadores despedidos “não terão qualquer apoio no desemprego, porque este e os anteriores governos fugiram à lei e não realizaram os contratos de trabalho devidos entre o IEFP e os formadores”.

O movimento critica ainda o ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, que “afirma que agora os trabalhadores a falsos recibos verdes já vão ter direito ao Subsídio de Desemprego, mesmo que os seus patrões não contribuam em nada para a Segurança Social” e desafia-o a “explicar como é que estes 800 trabalhadores despedidos pelo IEFP, todos a falsos recibos verdes, têm ou poderão vir a ter, acesso ao Subsídio de Desemprego? (e já agora faça o IEFP, enquanto entidade empregadora, contribuir com o que está em falta na Segurança Social)”.

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