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Scut: governo introduz portagens até ao final do mês

Durante a apresentação do Plano Estratégico de Transportes, o ministro da Economia e do Emprego anunciou, esta sexta-feira, no Parlamento, que serão introduzidas portagens em todas as scut até ao final do mês.
Segundo o ministro, mesmo com a introdução de portagens nas scut, o endividamento neste sector em 2030 será “insustentável”, correspondendo a 21 mil milhões de euros”.

A audição na Comissão de Economia e Obras Públicas, realizada esta sexta-feira, foi agendada pelo governo para a apresentação do Plano Estratégico de Transportes, contudo, os deputados não tiveram acesso ao documento, já que o mesmo ainda não foi aprovado em Conselho de Ministros.

Durante a reunião, Álvaro Santos afirmou que as portagens em todas as Scut vão avançar ainda este mês, anunciando, para a semana, “um decreto-lei que será aprovado em Conselho de Ministros” sobre esta matéria.

Segundo o ministro, mesmo com a introdução de portagens, o endividamento neste sector em 2030 será “insustentável”, correspondendo a 21 mil milhões de euros.

Perante os deputados que compõem a Comissão de Economia e Obras Públicas, Álvaro Santos anunciou também as fusões da Carris e do Metro de Lisboa, do Metro do Porto com a STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto e da Transtejo e Soflusa.

O ministro da Economia e do Emprego não adiantou, contudo, quais serão as consequências para os trabalhadores destas empresas e qual será a amplitude do plano de despedimentos.

Álvaro Santos afirmou, igualmente, que alguns troços rodoviários serão cancelados, e que haverá lugar à renegociação de contratos de concessão.

No que respeita ao sector ferroviário, serão encerrados 250 quilómetros de linhas ferroviárias, e 280 quilómetros servirão apenas transporte de mercadorias. Os projectos do TGV e aeroporto de Lisboa ficarão suspensos.

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