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Bloco fez vigília pelas "vítimas do jardinismo"

Roberto Almada quis evocar as “mais de 80 mil pessoas que estão nesta região em risco de pobreza e mais de 20 mil trabalhadores que perderam o seu trabalho”.
Roberto Almada: centenas e milhares de euros em ordenados em atraso. Foto de Paulete Matos

A candidatura do Bloco de Esquerda fez na noite desta quinta-feira vigília junto da Presidência do Governo Regional, pelas “vítimas do jardinismo”.

Roberto Almada, cabeça da lista à Assembleia Regional, explicou que se tratou de uma iniciativa simbólica: “Fazemos uma vigília pelas vítimas do jardinismo ao longo dos últimos 30 anos desta governação regional que criou um exército de pobres e um batalhão de desempregados”. O Bloco quis evocar as “mais de 80 mil pessoas que estão nesta região em risco de pobreza e mais de 20 mil trabalhadores que perderam o seu trabalho, o que corresponde a um aumento de mais de 300% no número de desempregados desde 2003”.

Para Roberto Almada, “esta governação do PSD-Madeira é responsável também por outro exército de trabalhadores precários”, denunciando ainda que “muitos trabalharam em obras públicas e têm centenas e milhares de euros em ordenados em atraso”, porque o “Governo Regional é devedor”.

È o caso dos trabalhadores da empresa Tâmega, que na quinta-feira protestaram pelos salários em atraso durante uma inauguração do presidente de Alberto João Jardim de um troço da nova ligação em Via Expresso entre Boaventura e São Vicente, no Concelho de São Vicente.

Roberto Almada alertou que poderão tornar-se “vítimas do jardinismo aqueles madeirenses que derem o seu voto e a maioria absoluta ao PSD” no próximo domingo. O dirigente do Bloco da Madeira apelou ao voto dos eleitores para ajudarem a “derrotar esta maioria absolutíssima” do PSD, os que vão aplicar as medidas da ‘troika’, que classificou dos “carrascos do povo”.

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