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Governo aprova plano de emergência social, CGTP diz que são medidas paliativas
Pedro Mota Soares anunciou nesta sexta feira na Amadora um plano de emergência social (PES), que contém várias medidas, prevendo nomeadamente o aumento em 10% do subsídio de desemprego a casais com filhos em que estejam ambos desempregados; que os medicamentos a 6 meses do fim do prazo, que por lei eram deitados para o lixo, sejam distribuídos aos mais pobres; a criação de um “mercado social de arrendamento”.
Comentando este plano governamental, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Aiveca declarou que o PES não “esconde os cortes nos apoios sociais e às famílias”, exemplificou com os “aumentos dos transportes, da água e da electricidade”, denunciou que “é a facilitação e embaratecimento dos despedimentos, é o aumento do desemprego já anunciado, que sabemos que nos próximos meses vai aumentar, e é a precariedade” e concluiu: “Sem se taxarem os mais ricos não há possibilidade de um verdadeiro plano que responda às dificuldades das pessoas”.
Para a CGTP, o PES é um conjunto de medidas paliativas para esconder a realidade. Maria do Carmo Tavares, da comissão executiva da central sindical, acrescentou ainda à comunicação social que para apoiar os desempregados é “importante a industrialização do país” e “desenvolver o investimento em áreas que criem verdadeiramente emprego”. A dirigente sindical alertou ainda que “à semelhança de planos anteriores”, esta proposta “pode ser uma pescadinha de rabo na boca”, que leva a “situações de falência em vez de apoiar verdadeiramente os trabalhadores e a criação de emprego”.
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Até parece que o espírito do
Até parece que o espírito do Salazar paira sobre este governo, criar cada vez mais pobres só para os podermos ajudar, é assim que se fazem os santos. Os Portugueses assim o quiseram, lamento que estejamos nós a pagar por isso.
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